domingo, 25 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Descrição de um anão - Santa Maria do Circo de David Toscana

"Não apenas é baixo, também é feio, sobretudo, depois que lhe arranquei um pedaço do olho. Ele pretende ser uma pessoa comum: fala e faz planos como se de fato alguém fosse lhe dar trabalho e as vezes se penteia e escolhe sua roupa com muito cuidado como para atrair alguma mulher. Isto é fácil para ele porque ele não se vê. Em compensação, nos que o vemos sentado a mesa ou andando pela rua como se fosse um animal a mais entre cachorros, vacas, cabras e galinhas, só podemos ver nele uma aberração. Por isso irrita vê-lo tão seguro de si, como se não houvesse nada errado; deveria assumir seu papel de fenômeno, de besta, de erro ne fórmula, de que sem dúvida é e será o mais desgraçado dos Porcayo."

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

escalda pés



Algo simples e sem mistérios - o escalda pés, uma receita da época de nossas avós, é ideal para combater a sensação de pés cansados e sofridos após um dia inteiro de trabalho.

Também é possível - e recomendável - incluir sais de banho, ervas, óleos vegetais ou essenciais. Pode-se, ainda, diluir arnica para reduzir o inchaço ou acrescentar sal grosso para desintoxicação.

Além disso, colocar no fundo do recipiente onde será realizado o escalda-pés, algumas pedrinhas ou bolinhas de gude, proporciona uma boa massagem na planta dos pés. Basta pressioná-los sobre estes pequenos objetos.

banana split

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Uma discusão sobre a (antítese da) Beleza.

"Mais especificamente , expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem em solução dentro da concepção grega da beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operada pela tradição clássica. Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprimeem formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda sua amplidão, afirmando que a beleza harmônica do mundo se evidenvia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega(provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça a música o privilégio de exprimir a alma, é somente as formas visíveis que se aplica a definição de belo como aquilo que agrada e atrai." Umberto Eco

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"belo como o encontro casual de uma máquina de costura com um guarda-chuva numa mesa cirúrgica" - Lautreamont

«I try to exercise loss, but that does not necessarily mean that I am able to accept it.»

(Rivane Neuenschwander)
Tristan Tzara

A obra de arte não deve ser a beleza em si, pois ela é morta: nem alegre nem triste, nem clara nem escura, ela não deve alegrar nem maltratar(...) Uma obra de arte nunca é bela por decreto.
Anatomia da Melancolia, sintomas ou sinais de melancolia amorosa - Robert Burton

O amor é cego, diz o provérbio, Cupido é cego e cegos todos os seus seguidores. Quem se apaixona por uma rã a vê como uma Diana. O apaixonado sente uma admiração entranhada pela amada, mesmo que ela seja a feiúra em pessoa, desprovida de qualquer dote natural, viciosa, furunculosa, branca, vermelha, amarela, negra, pálida como cera, com a carantonha chata e redonda como a de um bufão, ou chupada, ressequida e mirrada como o rosto de uma criança, manchada no corpo, torta, toda pele e ossos, despelada, os olhos estrábicos e gigantes, remelentos, talvez arregalados, o olhar de um gato encurralado, a cabeça inclinada, ponderosa e pesada, as olheiras encavadas, amarelas e negras, zarolha, a boca escancarada(...)

TENHO MEDO DE MIM - de Guy Maupassant

Nao tenho medo de um perigo. Se um homem entrasse, matá-lo-ia sem um estremecimento. Não tenho medo de fantasmas; não creio no sobrenatural. Não tenho medo dos mortos; creio no aniquilamento definitivo de cada ser que desaparece.
E daí?... Sim, e daí?... Pois bem, tenho medo de mim mesmo. Tenho medo do medo; medo dos espasmos do espírito que se aterroriza, medo daquela horrível sensação de pavor incompreensível (...) Tenho medo das paredes, dos móveis, dos objetos familiares que se animam, para mim, em uma espécie de vida animal. Tenho medo sobretudo da horrível perturbação do meu pensamento, da razão que me escapa enevoada, dispersa por uma misteriosa e invisível angústia.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

e-mail Re em 11/08/2009

Cris e Lu,

(não sei onde fica os acentos/assentos) por isso escrevo em pé.
Rineke Dijkstra. Muito inspirador. Ela tem uma série fotografica de adolescentes, e ela fala de metamorfose, de transformacão. A beleza ou a feiura se diluem no trabalho dela, ao mesmo tempo suas fotos tem um estilo de fotografias de moda, mais as posicões e a luz do que qualquer outrq coisa. Pensei na vida inteira de uma pessoa, tantas coisas ocorrem, somos tantos, fitz(criamos e recriamos nosso retrato). A definicão do belo(uma parte dessa definicão) tem uma certa impaciencia com o tempo, o belo se refere ao julgamento do presente, dai o flash, o JA, agora. Concretizar a imagem no tempo.
Como talvez mostrar a acão do tempo sobre as coisas? Mas não é isso...não, é isso também. Mas vendo essas imagens da Reneke, cheias de sentido, e muito simples, deu vontade mais uma vez(vai e volta) de não ter texto. O subjetivo. IMAGEM=??????
Ken Ohara. Encontrei um catalogo de rostos. Pb. Chuva de rostos? Que tal?
beijos
até
one

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Falta - diríamos repulsivo alguém que tivesse tres olhos ou um olho só, aquele por ter algo que não convém e este por não ter o que convém ( G. d' Alvernia)
"Uma Beleza natural é uma bela coisa; a Beleza artística é uma bela representação de uma coisa. Para julgar uma Beleza natural como tal, não preciso ter previamente um conceito da coisa que o objeto deve ser, isto é, não tenho necessidade de conhecer a finalidade material (o fim), mas a mera forma sem conhecimento do fim apraz por si mesma no julgamento." (Immanuel Kant)
"O Belo é sempre bizarro. Não digo que seja voluntariamente, friamente bizarro,pois, em tal caso seria um monstro fora dos trilhos da vida. Digo que contém sempre aquele pouco de estranheza que o faz ser particularmente Belo."  (Charles Baudelaire)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

a beleza

a beleza é l cantando anthony e renatinho correndo corcunda e a nossa loucura toda e a luz na rampa e os corpos cansados, as mentes abertas e os coraçoes emocionados.